Custo chamada rede móvel nacional
A Periodontologia é a área da Medicina Dentária que se dedica a diagnosticar e tratar doenças das gengivas e dos tecidos que suportam os dentes, respetivamente gengivite e periodontite, cujos sintomas mais frequentes são inflamação e sangramento, alteração de cor e da posição da gengiva, aumento da sensibilidade dos dentes, mobilidade dentária, mau hálito, entre outros.
O tratamento da doença periodontal depende de caso para caso. O objetivo é eliminar as bactérias responsáveis pela doença. No caso de uma gengivite, o tratamento é mais simples: em alguns casos poderá ser apenas necessário uma melhoria da higiene oral, enquanto noutros teremos de realizar um tratamento de profilaxia (de limpeza), extremamente rápido e de fácil execução.
Caso se trate de uma periodontite, além do tratamento profilático é também necessário remover o tártaro presente na bolsa periodontal, não visível aos nossos olhos. Se através deste procedimento não conseguirmos diminuir consideravelmente a profundidade da bolsa, teremos de averiguar a necessidade de realizar uma cirurgia periodontal corretiva. Quando tivermos a doença totalmente controlada, poderemos iniciar a fase de manutenção, para que a doença não se agrave.
A periodontite é uma doença crónica que exige um controlo regular, sempre aliado à motivação do doente para a higiene oral. Esta é uma doença muitas das vezes silenciosa, daí a necessidade de visitas regulares ao médico dentista para que possa ser detectada numa fase inicial.
A causa mais frequente da doença periodontal são bactérias. Na boca existem mais de 300 tipos diferentes e muitas delas são potencialmente lesivas para a gengiva. As bactérias que vivem na boca acumulam-se na superfície dos dentes e no sulco gengival, constituindo a placa bacteriana. Quando as bactérias crescem em número ultrapassando um certo nível, causam a doença periodontal.
A forma mais frequente aparece nos adultos, iniciando-se em idades jovens por volta dos 30 anos. Geralmente quanto mais jovem é a pessoa, maior a probabilidade de aparecimento de uma forma grave de periodontite e que necessita de mais cuidados. Raramente a doença periodontal afecta crianças, mas quando aparece são formas graves que ameaçam de forma séria a dentição e inclusive a própria saúde geral.
O sinal que mais precocemente nos avisa da existência de problemas na gengiva é a ocorrência de sangramento gengival espontâneo ou após a escovagem. Uma gengiva que sangra pode apresentar uma gengivite (forma menos grave) ou uma periodontite (forma mais grave). Em casos particulares, como quando associado à toma de certos medicamentos ou em certas doenças, pode haver uma maior tendência ao sangramento gengival.
O tratamento da doença periodontal consegue suster o avanço da doença, mas não consegue, na maioria dos casos, curar no sentido de repor os tecidos perdidos. Por outro lado, a periodontite é uma doença crónica, pelo que é fundamental as consultas regulares de manutenção. Caso contrário, a doença volta a reactivar-se. Nas formas mais agressivas, como nos casos que aparecem em crianças ou adultos jovens, em fumadores de mais de 20 cigarros por dia, ou em algumas doenças sistémicas, como a diabetes não controlada, o tratamento pode não resultar no controlo total da doença, mas no seu avanço mais lento.
Não. Como a escova não alcança os espaços interdentários, é necessário usar o fio dentário ou os escovilhões interdentários para manter esses espaços livres de placa bacteriana. Contudo, a utilização destes instrumentos, no início, é difícil e morosa, requerendo alguma aprendizagem e prática. Se ao aplicar o fio dentário sentir mau hálito, significa que esse espaço contém bactérias responsáveis pelas alterações da sua gengiva. Esse cheiro será pior quanto mais tempo passar entre cada higienização interdentária.